Desde o seu lançamento, Meu Malvado Favorito tem dividido opiniões. Enquanto muitas pessoas o consideram uma obra-prima da animação moderna, outros argumentam que sua abordagem para tratar temas como a vilania e a maldade é imprópria para crianças. No entanto, nos últimos anos, uma nova crítica vêm surgindo em relação ao filme, a de que ele contem cenas de putaria.

Mas afinal, o que quer dizer essa palavra? De forma simples, putaria é um termo vulgar utilizado para descrever cenas ou situações de natureza sexual explícita. E essa é a acusação feita a Meu Malvado Favorito, que teria inserido esse tipo de conteúdo em sua narrativa.

Essas críticas se voltam, especialmente, para a personagem Scarlet Overkill, a vilã do filme, que é retratada de uma forma supostamente sexualizada. Além disso, algumas pessoas alegam que há cenas de putaria entre Gru, o protagonista do filme, e sua assistente, a Dra. Nefário.

No entanto, os defensores de Meu Malvado Favorito argumentam que essas críticas não têm fundamentos. Eles afirmam que, em primeiro lugar, o filme não é destinado a crianças muito jovens, e sim a um público um pouco mais maduro, que já é capaz de entender melhor as nuances da narrativa.

Além disso, eles apontam que as supostas cenas de putaria são, na verdade, apenas insinuações ou piadas maliciosas, que fazem parte do humor característico do filme. Eles argumentam que, ao contrário do que afirmam os críticos, Meu Malvado Favorito não é um filme sexista ou vulgar.

No entanto, a polêmica em torno do filme continua. Muitas pessoas ainda acreditam que ele contém conteúdo inadequado para crianças, e que suas piadas voltadas para a sexualidade são desrespeitosas e machistas. Por outro lado, defensores do filme afirmam que ele é uma obra de ficção criada com o objetivo de entreter, e que, sendo assim, não deve ser levado tão a sério.

No final das contas, a discussão sobre Meu Malvado Favorito serve para nos questionarmos sobre os limites do humor e da liberdade de expressão. É importante lembrar que o cinema é uma forma de arte, e que a arte, em sua natureza subjetiva, pode ser entendida ou interpretada de diversas formas. Não há respostas fáceis para essa polêmica, mas talvez o mais importante seja continuarmos dialogando e debatendo sobre as obras que consumimos, a fim de garantir que elas respeitem a diversidade e a pluralidade de nossa sociedade.